terça-feira, 1 de agosto de 2017

QUEREM MATAR PENICHE?

No início dos anos 90 começaram a aparecer as primeiras empresas Marítimo-turísticas em Peniche e daí para cá, tal como se esperava, o seu número não parou de crescer. Já nessa altura existia legislação sobre a carga humana da Ilha da Berlenga e não foi por isso que as autoridades deixaram de emitir as respectivas licenças. Hoje, ó muito me engano ou está-se a cozinhar algo do qual só Peniche sairá a perder. Se não for incómodo faria umas quantas perguntas a quem de direito; onde estavam os senhores do Ministério do Ambiente nestes últimos 25 anos quando autorizaram todas as licenças para as Marítimo-Turísticas de Peniche? Eu sei bem do que falo e dos problemas que me causaram, a ponto de levar a minha pretensão ao Sr. Ministro do Mar. Para surpresa de todos eles, foi aceite. Posteriormente, apercebendo-se da oportunidade de criarem empresas Marítimo-Turísticas, muitos mais fizeram os pedidos, foram autorizados, investiram largas somas de dinheiro e agora? Se houve transporte desmesurado de pessoas à Berlenga onde estavam aqueles que deveriam ter controlado a capacidade humana da Berlenga? Mas não temos só o problema das pessoas, também existe o problema das gaivotas. Quem foram os senhores que autorizavam a apanha de ovos de gaivota nas Berlengas, os quais, sem saberem, estavam a fazer, eles mesmos, o controle da população das gaivotas e que depois de os expulsarem da Ilha tiveram que gastar uma fortuna a MATAR gaivotas, sem terem conseguido esse fim? Hoje são os proprietários dos prédios de Peniche que gastam rios de dinheiro a fazer o vosso trabalho. A destruir os ninhos das gaivotas, que por sua vez entopem algerozes criando sérios problemas de infiltrações. Todos são culpados, inclusive a Câmara Municipal, que se demitiu das suas responsabilidades na salvaguarda da melhor solução, não só para quem nos visita como para aqueles que investiram os seus bens num projecto turístico de relevante interesse para Peniche. Como Penicheiro volto a dizer-vos; NÃO NOS LIXEM.
 

Sem comentários:

Enviar um comentário