quinta-feira, 3 de novembro de 2016

ACORDO DE CAVALHEIROS, SEM ACORDO.


Quando a 5 de Setembro lancei o desafio sobre o alcatroamento a ser executado, após retirada do poste, mo entroncamento da Rua Miguel Torga com o Caminho do Farol, jamais poderia adivinhar o que estava prestes a acontecer e as perguntas eram estas;
Pergunta 1 – O entroncamento nunca mais é alcatroado.
Pergunta 2 – O poste vai ser retirado e depois alcatroado.
Pergunta 3 - Nem o poste é retirado, nem o arranjo alcatroado.
E na realidade quando hoje ali cheguei verifiquei que ainda não tinha acontecido essa parte final dos alcatroamentos naquela zona. Mas, para meu espanto, verifiquei a chegada duma viatura policial e algum ajuntamento na Rua Miguel Torga e percebi que algo de errado se estava a passar. O problema é simples; há 20 anos atrás, para se poder construir aquele estabelecimento de ensino, a Câmara Municipal comprou a um particular cerca de 500m2, possibilitando assim que se iniciasse a construção. Passados mais ou menos 6 anos a Câmara Municipal e o proprietário dos terrenos fizeram um acordo de cavalheiros para a cedência de uma faixa de tereno com 5 a 6.000m2 a troco de a Câmara fazer os arruamentos, estacionamentos públicos e electrificar o local. Após dezenas de idas às reuniões de Câmara, como pouco ou nada do acordado foi cumprido e, segundo o dono dos terrenos, não mostravam muita vontade de resolver, achou por bem reassumir a posse dos seus terrenos até que o município mostrasse claramente que cumpriria o acordado. Acordo de cavalheiros significa que, o que quer que seja que tenha sido acordado entre as partes, a validade desse acordo é garantida pela palavra dada. Durante séculos bastava um Homem dar a sua palavra e, garantidamente, o prometido era cumprido. Como os tempos mudaram.







 

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