domingo, 15 de maio de 2016

INCÚRIA OU DESLEIXO?

É um facto de que as empresas de comunicações, na maioria das vezes, precisam abrir buracos ou valas para fazerem passar as cablagens inerentes à sua actividade. Também não é menos verdade de que esses trabalhos deveriam ser acompanhados, sempre que necessário, por um qualquer elemento camarário, assim como o são, normalmente, pela PSP local. É um facto também de que após terminadas as obras ficam espalhados pela Cidade uma série de remendos que deixam muito a desejar, no que à segurança e qualidade diz respeito. Peniche parece (é) uma manta de retalhos. No passado dia 12 pelas 23:30 no regresso à Igreja de São Pedro da Procissão das velas, um homem que tem uma bengala como auxiliar de locomoção, “conseguiu acertar em cheio” num buraco existente num desses “arranjos”, no cruzamento da Rua Afonso de Albuquerque com a 1º de Dezembro, ia caindo não fosse o familiar que o acompanhava. Pela extensão do buraco e pela profundidade do mesmo, temo que uma qualquer viatura enfie uma roda no local, o que, pelos vistos, não é problema de uns quantos operadores de comunicações. Semelhante a este buraco é o “”arranjo de valas”” nas traseiras da Igreja de São Pedro, já por mim assinaladas há muito, e menosprezado pela nossa autarquia. Aliás estão piores, porque afundam a cada dia que passa. Que raio de poder têm estas empresas sobre a democraticamente eleita CM? Será por incúria ou desleixo? Já começo a ter dificuldade e algum receio, de não conseguir encontrar um adjectivo que melhor se adapte, sem ofender.








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