quinta-feira, 14 de maio de 2015

FACTOS, SÃO FACTOS 9.

No mínimo é estranho, para não utilizar outro adjectivo, que as entidades ligadas ao Turismo insistam, ano após ano, em mostrar o que de pior se faz nesta área e não há meio de entenderem/perceberem o TURISMO como nosso principal cartão de visita. Digo isto a propósito de um local de eleição para o Turista que nos visita, a Ribeira Velha. É aqui que se encontram todos os Operadores Turísticos de Peniche ligados ao Mar e não só.
Facto A – A Associação de Operadores Marítimo-Turísticos que até este ano operava num contentor, por indisponibilidade de equipamento igual aos outros operadores, solicitaram autorização à Docapesca para, a expensas próprias, construírem um escritório igual aos já existentes. Ao ser-lhes autorizada essa construção, passaram, a partir de agora, a operar em igualdade de circunstâncias. Mesmo assim pagam cerca de 300€ mensais pelo terrado. O espaço ficou semelhante aos já existentes e as “Velas” já estão montadas para protecção dos Turistas, mas a léguas de distância em questões de segurança.
Facto B – Os outros operadores Marítimo-Turísticos utilizam instalações semelhantes, pagam, se a memória não me falha, um valor mensal de 200/250€ pela sua utilização e as condições de segurança para os utilizadores são degradantes. O soalho está como as fotos mostram; é um perigo para os operadores e, em particular, para os turistas que ali se deslocam. Algumas tábuas partidas foram arranjadas, outras já estão de novo rachadas e outras mais em vias disso. O suporte do soalho está, ou rachado ou em vias de rachar. As fotos não mentem. As “Velas”, se é que ainda existem, devem estar “em mar alto”. Os Turistas que “se amanhem”.
Uma vez mais, as diferenças entre o público e o privado, são abismais e estão à vista de todos. Mas há mais. Como o público “está teso” o privado construiu e, de cinco em cinco anos, tem que concorrer para aquilo que pagou. TOMA.













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