quinta-feira, 30 de outubro de 2014

TRISTE SINA A NOSSA.

Cada vez que visito cidades, vilas e aldeias do meu País regresso sempre com uma ponta de tristeza. Ou porque vejo as ruas limpas e bem arranjadas, ou porque vejo preservação de objectos antigos mas que fazem parte do seu património, ou porque vejo paredes invejavelmente brancas, ou calçadas bem calçadas, lisas sem ondulações ou buracos, sinalizações de trânsito bem definidas e perceptíveis, enfim uma panóplia de “pequenas coisas” mas suficientes para eu “ficar a roer-me de inveja”. Isto a propósito das bicas de água existentes por esse País afora. Isto a propósito da bica de S. Pedro que há mais de trinta anos está depositada junto a um armazém, sujeita a ser vandalizada ou roubada (só não o foi pelo seu peso), sem que alguém tenha a coragem de a recolocar no seu sítio, bem como o tapete em pedra rolada de cor castanha que estava junto a essa bica e que tinha sido colocada em 1886 pela Irmandade Santíssima de S. Pedro. Será que estas peças faziam parte do nosso património?



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